quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

ESCOLA O ESPAÇO DE CADA UM

Na formação acadêmica do pedagogo, uma das coisas mais abordadas é o respeito pelo tempo e o espaço dentro do ambiente de aprendizagem.
O ambiente de aprendizagem escolar é um lugar previamente organizado para promover oportunidades de aprendizagem e que se constitui de forma única na medida em que é socialmente construído por alunos e professores a partir das interações que estabelecementre si e com as demais fontes materiais e simbólicas do ambiente (MOREIRA, 2007).
A escola seja instituição de educação infantil, ou de educação superior, não pode ser visto com ensaio da vida cotidiana de cada um.
Criança deve frequentar espaços adequados a sua formação e ao seu desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo. Assim, como não vemos adultos inseridos dentro desses espaços nas salas de aulas dos pequeninos, a não ser aqueles que fazem parte do processo de condução para construção de aprendizem.
Também é preciso que se policie neste processo de formação que, ambientes de trabalho, não são para discurssões familiares ou para atribuir tempo e espaço a essas tarefas.
É impossível de vê diga-se de passagem a título ilustrativo um médico levando seu filho para atender juntamente com ele numa sala de emergência, ou um policial, com seu filho um em uma diligência para captura de bandidos.
Imagine uma outra cena, um motorista de ambulância discutindo em plena emergência a lista de compras do mês com sua esposa ou discutindo problemas familiares dentro da viatura conduzindo um paciente em estado grave.
Esse exemplos bobos, mas que chamam a nossa atenção, servem para ilustrar que, enquanto pedagogos conhecedores mais profundos do universo da educação e da formação do conhecimento, precisamos saber separar nossos papéis sociais: família, espaço de trabalho, ambiente social.
Vale então salienta que:
“O caráter socialmente construído de um ambiente de aprendizagem explica as diferentes percepções que estudantes e professores podem ter de um ambiente com a mesma organização” (MOREIRA, 2007).
Somos uma classe que todos as outras áreas do conhecimento absurdamente dizem compreender e se dizem sem conhecimento de didática ou metodologia, "ser professor", porque se pautam nas nossas mazelas enquanto especialista em educação.
Em qualquer ambiente mais tumultuado, ironicamente alguem diz: "deve ser reunião de professores".
Esses chavões ou rótulos que nos são atribuídos é justamente, por não sabermos respeitar nossos espaços. O momento para correção desses equívocos profissionais passa pela nossa postura e nossa atuação diante da formação acadêmica que concebemos, seja ela, numa sala de aula de uma universidade tradicional ou numa telessala de uma universidade a distância.
Nossa postura e o resgate pelo nosso respeito profissional passa por ela e tem continuidade onde atuamos cotidianamente.

Referência Bibliográfica
MOREIRA, Adelson Fernandes. Ambientes de Aprendizagem no Ensino de Ciência e Tecnologia. Belo Horizonte, MG: CEFET-MG, 2007.

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