terça-feira, 22 de junho de 2010

BULLING - ATENÇÃO EDUCADORES, MUITA ATENÇÃO !!!

Em todos os ambientes onde pessoas se encontram sejam eles: trabalho, família, igreja, tribos, estabelecimentos comerciais, hospitais e demais lugares, acontecem relações interpessoais. Nas instituições escolares elas também se evidenciam e originam, muitas vezes, certos dissabores entre seus agentes. Acontece que nestas relações há sempre um mais forte - ou que pelo menos demostra ser assim - e nessa ânsia pelo poder, o suposto mais forte, busca sua ou suas vítimas, através das quais seu domínio será exercido. Uma vez escolhida a vítima, o agressor irá maltratá-la, visando ridicularizá-la perante os demais colegas. Algumas pessoas acham por bem assistir a tudo como se nada estivesse ocorrendo - são os chamados espectadores. Neste contexto se estabelece o Bullying, que tem como protagonistas a vítima, o agressor, o espectador e seu círculo vicioso.
A vítima é sempre humilhada, "perde" seus pertences constantemente, falta às aulas sem motivo, apresenta baixo rendimento escolar, demonstra insegurança ao se manifestar em público, apresenta manchas e arranhões pelo corpo - nem sempre as consegue justificar - prefere se manter afastado dos demais colegas.
O agressor é temido pelos demais, manipula seus espectadores - que o auxiliam em suas práticas- anda sempre em grupos, não suporta ser contrariado, apresenta atitudes agressivas por qualquer motivo, seu tom de voz é grosseiro, aparece com pertences, lanches de suas vítimas - alegando ter sido presenteado por elas.
O espectador assiste a tudo na maioria das vezes sem se manifestar, em alguns casos participa como cúmplice das agressões temendo contrariar o agressor, que por sua vez se voltará contra ele.
As formas de Bullying mais comuns em ambientes escolares são: agressões físicas e verbais; ameaças; brigas; chantagens; apelidos; trotes; roubo; racismo; xenofobias - aversão a tudo aquilo que vem de outras culturas e nacionalidades - intimidações; piadinhas; assédios; xingamentos; alienações; abusos; discriminaçõese várias outras formas de se ridicularizar uma pessoa.
Na maioria das vezes a vítima aceita todo o seu sofrimento sem dizer nada a ninguém, porém se transforma em uma pessoa triste, constantemente deprimida e sem perspectivas de lutar pelos seus direitos - nesse caso, ela poderá até optar pelo suicídio.
Talvez guarde essa mágoa durante anos e de repente, em um momento de explosão, invada sua escola atire nos colegas e em quem atravessar seu caminho, passando da condição de vítima para agressor - todavia sempre que a vítima opta por matar, ela pratica o suicídio em seguida.
Pode ser também que a vítima não consiga reproduzir seus maus tratos ao seu agressor, mas o fará assim que encontrar uma pessoa mais fraca do que ela, estabelecendo assim o tão temido círculo vicioso do Bullying.
É importante ressaltar que o Bullying, não é praticado apenas por alunos e entre alunos. Conforme foi dito anteriormente, ele se traduz em todas as relações desiguais de poder em que um dos agentes sejam ridicularizados ou sofram qualquer tipo de agressão. Portanto, no ambiente escolar, pode acontecer também entre alunos e professores - inclusive alguns alunos, além de agredir fisica e verbalmente seus professores na escola - criam perfis em sites de relacionamentos visando ridicularizá -los ainda mais. Em contra partida alguns professores utilizam o recurso avaliação para punir e alienar seus alunos; abusam de seus conhecimentos e "poder" para humilhá-los.
A partir do momento em que o Bullying começa a ser praticado - independentemente de quem sejam seus protagonistas - ele gera situações de violência que podem se estender por toda a sociedade. É necessário que todos os envolvidos no processo educacional estejam atentos a este vilão que permeia a educação do século XXI e elaborem planos de ação em que valores como o respeito, amor, companheirismo e cidadania sejam constantemente abordados. Consequentemente os ambientes escolares que investirem nesses valores tão esquecidos em tempos atuais, estarão contribuindo para que a prática do Bullying venha a se extinguir de nossas escolas.
DISPONÍVEL EM:

quarta-feira, 16 de junho de 2010

PEDAGOGIA
2007-2008-2009 

DIA 30 DE JUNHO, ÚLTIMO DE DIA DE POSTAGEM RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO VI - TURMA 2007
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - TURMA 2008
RELATÓRIO DE PPP III - TURMA 2009 

SMS: NOVO CANAL DE COMUNICAÇÃO

Na Educação a Distância, a interatividade e integração são elementos fundamentais. Por isso, usaremos as mensagens via celular (SMS) como mais um canal de comunicação.
Através de SMS vamos nos aproximar ainda mais de você e mantê-lo sempre bem informado.
Esse novo sistema já está em funcionamento na Rede EADCON.
Site:

http://conexao.eadcon.com.br

DUAS COLHERADAS DE SORRISO VÁRIAS VEZES AO DIA

A ciência está começando a confirmar que rir faz um bem danado à saúde. Rindo perante os desafios, você sai do medo paralisante e enxerga mais claramente todas as suas alternativas.
Uma boa risada estimula os músculos da face, do abdome e o diafragma. Ajuda no controle da pressão arterial (protegendo o coração), aumenta a oxigenação do sangue e estimula células que combatem o câncer.
Os bebês começam a rir por volta da 10ª semana de vida. Com 4 meses, eles riem uma vez a cada 1 hora, em média. Aos 4 anos, rimos uma vez a cada 4 minutos – ou 360 vezes por dia. Infelizmente, quando atingimos a idade adulta, passamos a rir menos de 15 vezes por dia. Parte disso é influência da cultura, que estimula o comportamento sóbrio, mas parte é nossa culpa!
Então, a receita é simples: para uma vida saudável, duas colheres de sorriso várias vezes ao dia!

Site:
http://conexao.eadcon.com.br

sexta-feira, 11 de junho de 2010

PROVÁVEIS CAUSAS DOS DISTURBIOS E ESTRATÉGIAS PARA A CORREÇÃO DA ESCRITA















• NORA CECÍLIA BOCACCIO CINEL Especialista em Linguística e em Supervisão de Sistemas Educacionais. Porto Alegre/RS. Pertence ao Conselho Editorial da Revista do Professor há 23 anos.

Disgrafia
O ensino da Língua Portuguesa na escola tem sido, quase sempre, voltado para a aprendizagem da escrita correta e para o domínio dos conceitos gramaticais. É um dos objetivos mais importantes dos professores das séries iniciais o ensinar o aluno a escrever. Porém, é comum a um grande número de professores de 1º e 2º ciclos e, mesmo aos de Língua Portuguesa, saberem muito pouco sobre a natureza da escrita, como funciona, para que serve e como deve ser usada.
As formas gráficas e ortográficas da escrita não são bem compreendidas.
Nosso sistema linguístico não possui uma única forma de representação gráfica (existem vários tipos de traçados indiferentes para mesmos sons) e, além disso, não é completamente alfabético como pensamos.
Nossa gramática (normativa e, por isso, deficiente) e nossas cartilhas que ainda estão em uso, apesar dos estudos mais avançados a respeito da aprendizagem da escrita e da leitura, não explicam nem aos mestres nem aos aprendizes esta multivariedade de traçados ou de formas de representação gráfica, o porquê dessas diferenças e como ensiná-las, como aprendê-las.
O que se observa, de início, é que exigimos das crianças um trabalho dobrado: primeiro, aprender a escrever em letra de forma. É mais fácil, mais compreensível, aparece nos textos, rótulos...
Logo, de imediato, passamos a exigir que a criança passe a escrever em letra cursiva, mais complicada, de mais difícil leitura e de caráter individual e idiossincrático: cada usuário adota seu próprio traçado, coloca suas nuances, mostra sua personalidade. Mas a nossa sociedade e a nossa cultura consideram importantíssimo, fundamental mesmo, saber escrever emendado.
Os pais exigem da escola, os professores exigem dos alunos e esquecem de perguntar-lhes o que a escrita representa para eles. Ora, escreve-se para que outros leiam o que se escreve. O ler é condicionado pelo escrever e, para ler significativamente, é preciso que a escrita conduza o leitor a enquadrar todos os símbolos (letras, palavras, acentos, notações, etc...) no universo cultural, social, histórico em que o escritor se baseou para escrever, como nos ensina Cagliari.
A escrita é a tecnologia do intelecto, uma das maiores invenções manuintelectuais criadas pelo homem, como falam Teberosky e Tolchinsky. O homem escreve para registrar, para comunicar, para controlar, para influir sobre a conduta do outro, para produzir e não só reproduzir (copiar) e distanciar-se do produzido; para criar, combinar, elaborar textos, sob o ponto de vista estético (literatura).
A escrita pode ser um fator importante para que se estabeleça e se mantenha um dialeto como padrão, pois goza de prestígio. Graficamente representada, uma língua tem mais possibilidade de servir de modelo pela estabilidade que adquire, devidamente registrada.
A escrita é mais cuidadosa que a fala e, portanto, mais permanente e torna mais evidente os problemas que se constituem distúrbios de grafia: disortografia ou disgrafia, foco do nosso estudo.
Disgráficas são aquelas crianças que apresentam dificuldades no ato motor da escrita, tornando a grafia praticamente indecifrável.
Então, disgrafia é a perturbação da escrita no que diz respeito ao traçado das letras e à disposição dos conjuntos gráficos no espaço utilizado. Relaciona-se, portanto, a dificuldades motoras e espaciais.
Porém, é preciso entender que uma criança em processo de construção da escrita naturalmente apresenta dificuldades no traçado das letras, até dominá-lo corretamente. Durante esse período, o professor deverá orientar os alunos a realizarem adequadamente a escrita para evitar a permanência de traçados incorretos e, consequentemente, a disgrafia.
Podemos apontar como causas prováveis da disgrafia os distúrbios de motricidade ampla e, especialmente, fina, os distúrbios de coordenação visomotora, a deficiência da organização temporo espacial, os problemas de lateralidade e direcionalidade e o erro pedagógico.
Alguns comentários, expressos a seguir, são indispensáveis em relação a estas causas.
Distúrbios na motricidade ampla e fina
Freqüentemente, observamos que, mesmo em crianças de nível intelectual médio ou elevado, existe um determinado potencial ou um certo conjunto de habilidades não-desenvolvidas. Neste caso, é possível constatarmos uma ou outra ou várias disfunções psiconeurológicas ou anomalias na maturação do sistema nervoso central,tornando-se evidente, na maior parte das situações, a falta de coordenação entre o que a criança se propõe a fazer (intenção) e a respectiva ação. Ocorre, portanto, um verdadeiro hiato que resulta em dificuldade ou, mesmo, impedimento de expressão por meio do corpo.
Essa falta de sintonia entre o pretendido e o realizado provoca desequilíbrio, especialmente o afetivo,com repercussões de ordem social, nas áreas motora e perceptiva. Na área motora, aparecem a hiper ou a hipoatividade, as perturbações do ritmo,a incoordenação excessiva, prejudicando a postura, a locomoção, os movimentos dos braços, pernas, mãos, pés e a respiração. Na área perceptiva, evidenciam-se desordem perceptovisual, de orientação e estruturação espacial, perturbações do esquema corporal e da lateralidade.
Tais perturbações interferem, sensivelmente, em todos os campos de ação da criança. Na escola, geralmente ela estará sujeita a mau rendimento, a um desempenho medíocre, apesar da sua boa capacidade intelectual, de vez que um bom desempenho requer atenção e concentração da criança. Se não houver domínio do corpo, se faltar autonomia, automatismo e precisão no gesto, a atenção será desviada e absorvida no necessário controle do movimento.
Para que a criança adquira os mecanismos da escrita, além da necessidade de saber orientar-se no espaço (motricidade ampla), deve ter consciência de seus membros, da mobilização dos mesmos, e saber fazer agir, independentemente, o braço em relação ao ombro, a mão em relação ao braço e ter a capacidade de individualizar os dedos (motricidade fina) para pegar o lápis ou a caneta e riscar, traçar, escrever, desenhar o que quiser.
Existem inúmeros exercícios para minimizar ou sanar essas dificuldades. O professor precisa iniciar com aqueles que visam exercitar os grandes músculos e, posteriormente, trabalhar com os peque-nos músculos, seja na educação infantil, seja no ensino fundamental.
Distúrbios na coordenação visomotora
A coordenação visomotora está presente sempre que um movimento dos membros superiores ou inferiores ou de todo o corpo responde a um estímulo visual de forma adequada.
Ao traçar uma linha, por exemplo, a criança, ao mesmo tempo que segue, com os olhos, a ação de riscar, deve ter em mira o alvo a atingir. Isso implica sempre ter atenção a algo imediatamente posterior à ação que está realizando no instante presente.
A criança com problemas de coordenação visomotora não consegue, por exemplo, traçar linhas com trajetórias predeterminadas, pois, apesar de todo o esforço, a mão não obedece ao trajeto previamente estabelecido.
Esses problemas repercutem negativamente nas aprendizagens, uma vez que para aprender e fixar a grafia é indispensável que a criança tenha conveniente coordenação olho/mão, da qual depende a destreza manual.
Os esforços para focalização visual distraem a sua atenção e ela perde a continuidade do traçado das letras e suas associações.
Deficiência na organização temporo espacial
Quando falamos em organização temporo espacial nos referimos à orientação e à estrutura do espaço e do tempo: é o conhecimento e o domínio de direita/esquerda, frente/atrás/lado, alto/ baixo, antes/depois/durante, ontem/hoje/ amanhã, etc., que a criança deve ter desenvolvido para construir seu sistema de escrita.
A criança com problemas de orientação e estruturação espacial, normalmente, apresenta dificuldades ao escrever, invertendo letras, combinações silábicas, sob o ponto de vista de localização, o que denota uma insuficiência da análise perceptiva dos diferentes elementos do grafismo. Ela não consegue, também, escrever obedecendo ao sentido correto de execução das letras, nem orientar-se no plano da folha, apresentando má utilização do papel e/ou escrevendo fora da linha. É natural, ainda, que encontre dificuldade na leitura e na compreensão de sentido de um texto, como decorrência da desorganização temporo espacial.
Problemas de lateralidade e direcionalidade
Sabemos que dos distúrbios de motricidade manifestam-se, principalmente, por meio dos gestos imprecisos,dos movimentos desordenados, da postura inadequada, da lentidão excessiva, , pela má organização do espaço em relação ao próprio corpo ou, ainda, por desarranjos de ordem afetiva.
As perturbações da lateralidade podem apresentar-se de várias maneiras:
• lateralidade mal-estabelecida – caracteriza-se pela não definição da dominância, em especial, da mão direita ou esquerda. Nesse caso, a criança vive uma permanente incerteza quanto ao uso das mãos, tornando-se, por isso, confusa e pouco eficiente no desempenho das atividades motoras. Uma dominância não claramente definida pode ser, também, causa de certas dificuldades, como, por exemplo, inversão de letras na leitura e/ou na escrita, confusão de letrade grafismos (traçados) parecidos, mas com orientação espacial diferente (por exemplo, b/p - bato/pato). O que conhecemos como escrita espelhada também pode ser decorrência da lateralidade mal estabelecida v(b/d - bato/dato);
• sinistrismo ou canhotismo – é a dominância do uso da mão esquerda. A eficiência da mão esquerda, nas crianças canhotas é inferior à da mão direita nas destras, tanto pela velocidade quanto pela precisão, em geral. Podemos observar que essas crianças, bem como as destras, podem apresentar, muitas vezes, problemas de orientação e estruturação espacial que tendem a acentuar-se com a idade, durante um certo período de seu desenvolvimento. Na verdade, um canhoto pode escrever com a mesma destreza e facilidade de um destro. Porém, para chegar aos mesmos resultados, a criança canhota deve percorrer uma série diferente de movimentos e de ajustamentos motores. Sua tendência natural e espontânea, no plano horizontal, é escrever da direita para a esquerda. É, pois, tarefa do professor auxiliá-la e incentivá-la para que ela possa, com a maior brevidade, encontrar seus padrões motores;
• lateralidade cruzada – caracteriza-se pela dominância da mão direita em conexão com o olho esquerdo, por exemplo, ou da mão esquerda com o olho direito. Esse tipo de lateralidade heterogênea – olho/mão – tem sido pesquisado por muitos estudiosos do tema, que, apesar dos esforços, têm chegado a conclusões divergentes. Vários autores levantam a hipótese de que a lateralidade cruzada poderia ser, em certos casos, causa de desequilíbrios motores e outras perturbações, que dificultariam o aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita. Há diferentes pesquisas sobre o assunto e não há conclusões definitivas a respeito;
• sinistrismo ou canhotismo contrariado – a dominância da mão esquerda contraposta ao uso forçado e imposto da mão direita pode comprometer a eficiência motora da criança, na orientação em relação ao próprio corpo e na estruturação espacial. Alguns autores admitem que, em determina-dos casos, a gagueira, por exemplo, seja consequência de sinistrismo contrariado e, no caso, aconselham que a criança volte a usar a mão dominante (mão esquerda). Afirmam, também, que os canhotos tendem a apresentar o traçado gráfico que conhecemos como escrita espelhada, o que merece toda a atenção do professor.
Erro pedagógico
Geralmente, as dificuldades que os alunos apresentam na escrita se devem a falhas no processo de ensino, nas estratégias inadequadas escolhidas pelos docentes ou por desconhecimento do problema ou por despreparo.
Os cuidados que o professor das séries iniciais (1‘ ciclo) deve ter quando seus alunos começam a aprender a escrever não devem resumir-se à ortografia mas, também, à legibilidade. Esses cuidados prolongam-se por todo o período de escolarização ou pelo professor de classe ou pelos professores de Língua Portuguesa.
Preparar um aluno para escrever com correção e legibilidade é trabalhar com ele, desde o início, atentando para a grafia correta das palavras, a forma das letras, a uniformidade no traçado, o espaçamento, o ligamento e a inclinação da escrita em relação ao espaço onde se está escrevendo.
A legibilidade é uma qualidade complexa que se constitui na soma desses vários aspectos, dentre outros considerados importantes.
Forma das letras
Cada letra tem uma forma característica. A clareza de traçado então reside em escrever cada letra na sua forma exata. A letra cursiva deformada pode ser a causa mais poderosa de ilegibilidade. Por exemplo:
a) se o aluno não fecha o círculo do a, pode-se lê-lo como u ou ce.;
b) quando não fecha o círculo do d, pode-se lê-lo como cl ou el;
c) alguns alunos escrevem e por z;
d) outros escrevem n como u;
e) alguns alunos podem adquirir o hábito de escrever m como u ou como n, etc.
Estes exemplos são suficientes para demonstrar a importância do formato da letra para a legibilidade da escrita. Muitas vezes, as formas inadequadas das letras são consequência da falta de orientação docente, do mau uso ou do abuso das cópias e dos ditados ou da rapidez descabida da escrita para fazer apontamentos em aula, dentre outras.
Uniformidade
A letra cursiva, em nosso alfabeto, apresenta quatro características no traçado em relação à linha:
• só há uma letra cujo traçado sobe a desce – f;
• há seis letras com haste ascendente – b,d,h,k.,l,t;
• há seis letras com haste descendente – g j,p ,q, y, z
• há treze letras que citamos de pequenas – a, c, e.i.,m, n, o,r,s,u, v,w, x.
Aprender a manter a uniformidade no traçado significa formar hábitos de escrita que obedeçam às quatro características apontadas.
Espaçamento
O espaçamento é importante fator que concorre para a legibilidade. É preciso verificar:
- Se há espaço entre uma letra e outra, na palavra;
- Se há espaço entre uma palavra e outra;
- Se há espaço entre uma frase e outra;
- Se há espaço entre parágrafos.
Quando os espaços entre as letras não são uniformes, há prejuízo na leitura; o mesmo acontece entre as palavras. Especialmente no quadro-de-giz, o professor deve cuidar para que fique um espaço adequado entre as palavras, principalmente nas séries do 1‘ciclo. Isto evita que as crianças que estão mais afastadas do quadro vejam as palavras, uma como continuação da outra, copiando-as como se fossem uma só.
É preciso cuidar, também, o espaço entre frases, tendo em vista as letras com hastes.
Ligamentos
Na letra cursiva, os ligamentos também são fatores importantíssimos para a legibilidade: letras que formam uma palavra devem ser ligadas entre si. A omissão de ligamentos provoca no leitor uma como escrita espelhada, o que merece toda a atenção do professor.
Tendência à leitura de uma palavra por partes, simulando diferentes palavras. Em se tratando de crianças que lêem o que escrevemos no quadro-de-giz ou em folhas xerografadas, a nossa omissão de ligamentos pode concorrer para a ilegibilidade. O aluno, geralmente, escreve como o professor ensina.
Inclinação
A letra cursiva de uma pessoa destra se apresenta ligeiramente inclinada para a direita. Isto favorece a leitura.
A inclinação da letra pode depender da posição que se adota para escrever mas, essencialmente, depende da posição em que se coloca o papel onde vai se escrever. Um aluno sentado de frente para sua mesa deverá colocar a folha de papel ou a de seu caderno levemente inclinada para a esquerda. Desse modo, a letra sairá ligeiramente inclinada para a direita. Quanto maior a inclinação do papel, à esquerda, maior a inclinação de letra à direita.
Crianças que escrevem com a mão esquerda deverão inclinar o papel para a direita.
Outro aspecto a ser observado é a passagem de um sistema de escrita (letra de forma) para outro (letra cursiva), por exemplo. É preciso realizar um trabalho bem planejado, de comum acordo com os alunos, de modo sistemático e cuidadoso.
A letra cursiva exige maior esforço mental e físico da criança porque apresenta complexidade de movimentos.
De preferência, o professor deve procurar realizar um atendimento individualizado, atento às dificuldades que poderão surgir, incentivando todos os alunos, em geral, e cada um, em particular, para que se evitem sérios problemas posteriormente.
O uso da caligrafia, considerada obsoleta e antipedagógica pelos desavisados e indicada pelos mais modernos autores, ocupa papel relevante, hoje em dia. Visa atender às atuais exigências de clareza, legibilidade e rapidez, justificando-se, portanto, sua presença em sala de aula, nas atividades escolares.
Para que o professor possa identificar, com mais segurança, crianças com disgrafia, em sala de aula, apresentamos alguns indicadores:
rigidez no traçado – o aluno pressiona demasiado o lápis contra o papel;
relaxamento gráfico – o aluno pressiona debilmente o lápis contra o papel;
impulsividade e instabilidade no traçado – o aluno demonstra descontrole no gesto gráfico; o traçado é impulsivo, apressado, confuso, com a escrita irregular e instável;
lentidão no traçado – o aluno demonstra um traçado arrastado, lento, tornando evidente um grande esforço de aplicação e controle;
dificuldades relativas ao espaçamento – o aluno deixa espaço irregular (pequeno ou grande demais) entre letras, palavras; não respeita margens; amontoa letras;
dificuldades relativas à uniformidade – o aluno escreve com letras grandes demais (macrografia) ou pequenas demais (micrografia) ou mistura ambas; mostra desproporção entre maiúsculas e minúsculas e entre as hastes;
dificuldades relativas à forma das letras, aos ligamentos e à inclinação – o aluno apresenta deformação no traçado das letras; evidencia falta de ligamentos entre as letras; inclina-as demasiadamente para a esquerda, para a direita ou para ambas as direções.
Com base nestas informações, o professor poderá fazer um diagnóstico das possíveis dificuldades de seus alunos, fazendo o registro de suas observações numa Ficha para Coleta de Dados.
Uma análise cuidadosa dos dados apresentados pela ficha oferecerá ao professor as melhores condições para a elaboração de um plano de atividades para sanar ou minimizar os problemas detectados. Vários exercícios podem ser realizados em parceria com outros professores (Educação Física, Arte, por exemplo), para o desenvolvimento das habilidades motoras, do esquema corporal, das percepções. Outros, como os que apresentamos neste texto, deverão ser realizados em sala de aula, com todos os alunos. Certamente eles serão beneficiados.
Inúmeras atividades relacionadas ao erro pedagógico devem ser oportunizadas às crianças, especialmente aquelas voltadas à correção de possíveis dificuldades de espaçamento (entre letras, palavras, frases) e de ligamentos que podem vir a prejudicar sensivelmente a compreensão textual quando se realiza a leitura. Vejamos a seguir alguns exemplos:
Se, após a realização de um programa bem planejado para sanar ou minimizar os problemas, o professor observar que alguns alunos ainda permanecem com dificuldades, deverá encaminhá-los a pessoas especializadas, a quem compete o trabalho de reeducação da linguagem.
Bibliografia
CAGLIARI, L. C. Alfabetização & lingüística. São Paulo: Scipione, 1989.
FERREIRO, E.; PONTECORVO, C.; MOREI-RA, N. Ribeiro; HIDALGO, I. Garcia. Caperucita Roja aprende a escribir: estudios psicolinguísticos comparativos en tres lenguas. Barcelona: Gedisa, 1996.
KATO, Mary A. (org.). A concepção da escrita pela criança. 2. ed. São Paulo: Pontes, 1992.
TEBEROSKY, A.; TOLCHINSKY, Liliana. Más allá de la alfabetización. Buenos Aires: Santillana, 1995.

 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO



ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
O planejamento não é um conceito entendido por todos ou mesmo usado em suas tarefas diárias. A maioria das pessoas nunca parou para se planejar ou planejar algo a ser executado. Resultado disso, é que estão sempre repetindo as mesmas ações, e em conseqüência, os mesmos erros.
Planejar é uma ferramenta necessária que requer uma gama de atividades, conhecimentos e competências que devem ser o alvo de toda atividade, muito antes de ser executada, no momento em que a pensamos e estabelecemos o que se quer alcançar. São, portanto, ações coordenadas, modelos, técnicas, instrumentos, recursos didáticos para cada objetivo a ser alcançado ou, para cada momento, atividade e público que se quer atingir.
Assim, entendemos que planejamento é necessariamente uma tarefa de grande importância para se utilizar com o objetivo de alcançar o fim previsto. É o facilitador.
Planejar pode ser um processo mental que supõe análise, reflexão e previsão, incluindo no processo a coerência, a unidade, a continuidade, a seqüência, a flexibilidade, a objetividade e a funcionalidade.
Para a didática, planejar é prever os acontecimentos a serem trabalhados, organizando atividade de experiência de ensino - aprendizagem considerada mais adequada para a consecução dos objetivos determinados, de acordo com a realidade, necessidade e interesse dos participantes. É uma escolha dentre possíveis alternativas.
COMPONENTES DIDÁTICOS DO PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
1 – CONTEUDO
2 – PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS OU DE ENSINO
3 – MÉTODO
4 - ESTRUTURA DE APOIO – RECURSO DIDÁTICO
5 – DESENVOLVIMENTO
6 - AVALIAÇÃO
Existem três tipos de planejamentos indispensáveis quando se pensa o ensino e a aprendizagem:
- PLANEJAMENTO DE CURSO – É a previsão dos conhecimentos que se quer alcançar durante certo período ou em determinado tempo.
O que estabelece o êxito da atividade é o conhecimento pormenorizado da demanda a ser trabalhada, o objetivo geral e a clareza da avaliação no final do processo.
- PLANEJAMENTO DE UNIDADE DIDÁTICA – É o desenrolar dos conteúdos gerais, em blocos, que possam facilitar a compreensão e aprofundamento daquilo que se quer ensinar. São as subunidades que se entrelaçam entre si dando a idéia do todo.
- PLANEJAMENTO DE AULA – É o recurso que o coordenador tem ao prever os objetivos imediatos ou específicos, os itens e os subitens do assunto, os procedimentos, os recursos didáticos e a avaliação. O sucesso do que se quer ensinar e aprender depende da coerência que se dá a cada etapa do ensino.
COMO PROCEDER PARA A EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO
1 – Indicar o tema central da aula ou do estudo
2 – Estabelecer os objetivos gerais da aula ou do estudo
3 – Indicar o conteúdo que será objeto de estudo
4 – Estabelecer os procedimentos ou os recursos didáticos
5 – Avaliar ou dar o feedback
10 COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR:
1- Ter conhecimento e domínio daquilo que se quer ensinar. Responder claramente as questões: o que, a quem, como, para que?
2 - Gostar de ensinar- Ter em mente que o que fazemos é simplesmente uma tarefa a ser cumprida com comprometimento e amor.
3 - Sempre se colocar no lugar do educando – Cada pessoa tem seu momento e seu modo de aprender, tem que ser respeitado.
4 - Procurar facilitar a aprendizagem – Ser um estudioso, buscando alternativas que lhe assegurem administrar a heterogeneidade do grupo.
5 - Visar sempre à aplicação prática daquilo que se ensinou – Que depois de cada estudo, ao sair, cada um leve uma mensagem consoladora da tarefa executada.
6 - Envolver o aprendiz naquilo que se está ensinando – Aproveitar o conhecimento inicial que cada um traz e esclarecer de acordo com os conceitos doutrinários.
7 - Trabalhar em equipe, observando e avaliando o efeito do que está sendo ensinado na vida de cada participante.
8 - Colocar ao seu alcance uma gama enorme de recursos e procedimentos didáticos que poderão ser usados em cada estudo e nunca se prender a um planejamento estático.
9 - Ter domínio emocional e psicológico, sabendo que naquele momento o coordenador do estudo é o condutor da atividade.
10 – Avaliar o que se quer alcançar com a aprendizagem adquirida. Saber a intencionalidade, fazendo uma avaliação crítica e o replanejamento para alternativas de melhoria. A avaliação está presente no planejamento, na execução e na própria avaliação.
OBSERVAÇÕES NECESSÁRIAS:
METODOLOGIA/ PROCEDIMENTO DIDÁTICO – são as atividades ou técnicas escolhidas para se desenvolver o estudo.
RECURSOS DIDÁTICOS – servem para dar estímulo e facilitar o processo de aprendizagem. São visuais, auditivos, audiovisuais e tecnológicos. Devem ser escolhidos de acordo com o conteúdo, objetivo e o público-alvo.
BIBLIOGRAFIA:
Perrenoud, P. in Novas competências para Ensinar;
Lopes, Maria Assunção in Planejamento na Educação – UNIMONTES.



OS QUATRO PILARES DE UMA EDUCAÇÃO PARA O SECULO XXI E SUA S IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Por: Zuleide Blanco Rodrigues

O livro Educação: um Tesouro a Descobrir, sob a coordenação de Jacques Delors, aborda de forma bastante didática e com muita propriedade os quatro pilares de uma educação para o século XXI, associando-os e identificando-os com algumas máximas da Pedagogia prospectiva, e subsidia o trabalho de pessoas comprometidas a buscar uma educação de qualidade. Diz o texto na página 89: “À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele”.
Segundo Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e, finalmente, aprender a ser, que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.
Os pilares são quatro, e os saberes e competências a se adquirir são apresentados, aparentemente, divididos. Essas quatro vias não podem, no entanto, dissociar-se por estarem imbricadas, constituindo interação com o fim único de uma formação holística do indivíduo.
Jacques Delors (1998) aponta como principal conseqüência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda vida, fundamentada em quatro pilares, que são, concomitantemente, do conhecimento e da formação continuada.
A seguir, é apresentada uma síntese dos quatro pilares para a educação no século XXI.
Aprender a conhecer – É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja efêmero, para que se mantenha ao longo do tempo e para que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o velho e reinventar o pensar.
Aprender a fazer – Não basta preparar-se com cuidados para inserir-se no setor do trabalho. A rápida evolução por que passam as profissões pede que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas situações de emprego e a trabalhar em equipe, desenvolvendo espírito cooperativo e de humildade na reelaboração conceitual e nas trocas, valores necessários ao trabalho coletivo. Ter iniciativa e intuição, gostar de uma certa dose de risco, saber comunicar-se e resolver conflitos e ser flexível. Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas.
Aprender a conviver – No mundo atual, este é um importantíssimo aprendizado por ser valorizado quem aprende a viver com os outros, a compreendê-los, a desenvolver a percepção de interdependência, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns, a ter prazer no esforço comum.
Aprender a ser – É importante desenvolver sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade, iniciativa e crescimento integral da pessoa em relação à inteligência. A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.
Com base nessa visão dos quatro pilares do conhecimento, pode-se prever grandes conseqüências na educação. O ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante de quem ensina deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, ser independente e autônomo; enfim, ser socialmente competente.
Uma educação fundamentada nos quatro pilares acima elencados sugere alguns procedimentos didáticos que lhe seja condizente, como:
Relacionar o tema com a experiência do estudante e de outros personagens do contexto social;
Desenvolver a pedagogia da pergunta (Paulo Freire e Antonio Faundez, Por uma Pedagogia da Pergunta, Editora Paz e Terra, 1985);
Proporcionar uma relação dialógica com o estudante;
Envolver o estudante num processo que conduz a resultados, conclusões ou compromissos com a prática;
Oferecer um processo de auto-aprendizagem e co-responsabilidade no processo de aprendizagem;
Utilizar o jogo pedagógico com o princípio de construir o texto.
Conclusão
Presenciamos um momento muito importante em nosso país, o da demanda por educação, que, ao crescer, faz com que sociedade e instituições, em uníssono, movimentem-se no atendimento a essa urgência nacional. Essa é uma tarefa importante e é isso que se espera que o Brasil faça. Temos materiais e idéias. É preciso pôr em prática todos os estudos e projetos para a modernização da educação.
Para mudar nossa história e lograr conquistas, precisamos ousar em cortar as cordas que impedem o próprio crescimento, exercitar a cidadania plena, aprender a usar o poder da visão crítica, entender o contexto desse mundo, ser o ator da própria história, cultivar o sentimento de solidariedade, lutar por uma sociedade mais justa e solidária e, acima de tudo, acreditar sempre no poder transformador da educação.
Sugestão de Leituras
DELORS, Jacques (Coord.). Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortezo. p. 89-102.
FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.



CUIDADO COM A GRIPE

Gripe e resfriado não são a mesma coisa! Ambas as doenças são de origem viral, transmitidas por meio de gotículas de saliva ou secreções nasais contendo estes micro-organismos, e apresentam como sintomas: cansaço, indisposição, dores musculares, corrimento nasal e dor de garganta. Entretanto, quando o sujeito se encontra gripado, estes são mais intensos e incapacitantes, fazendo com que, muitas vezes, nem tenha condições de sair da cama. Febre alta, de surgimento repentino, também tende a fazer parte do quadro gripal. Estes sintomas surgem em até uma semana após a exposição ao vírus, e perduram por aproximadamente cinco dias.
Ocorrendo em todas as partes do mundo, é causada pelo vírus Influenza: um RNA vírus da Família Orthomyxoviridae, altamente contagioso e com grande capacidade de mutação. Existem três tipos de vírus Influenza: A, B e C. Os dois últimos acometem apenas a nossa espécie, sendo o do tipo C o mais brando e menos frequente. Já o Influenza A, é capaz de infectar diversas espécies animais, sendo também o responsável pelas epidemias e pandemias gripais. Este é classificado em subtipos, de acordo com o arranjo das moléculas de sua superfície.
Nos séculos XX e XXI ocorreram três pandemias: a gripe espanhola, entre 1918 e 1919, causada pelo H1N1; a gripe asiática, 1957 – 1958, pelo H2N2; e a gripe A (anteriormente denominada gripe suína), em 2009, sendo o H1N1 responsável por ela.
Crianças entre 6 e 23 meses de idade, idosos, portadores de doenças crônicas e indivíduos imunodeprimidos geralmente estão mais suscetíveis a este vírus, uma vez que tendem a ter o sistema imunológico mais frágil e, por isso, os riscos de desenvolver complicações, como pneumonias bacterianas, são maiores. Assim, é indicado que estes indivíduos, e também profissionais de saúde, vacinem-se anualmente contra a gripe.
Prevenção:
Alimentação balanceada e saudável; ingestão de líquidos, preferencialmente não muito gelados; dormir pelo menos oito horas por dia; e prática regular de exercícios - medidas necessárias para manter-se saudável e com o sistema imunológico ativo, evitando incidências de gripes e uma gama de outras doenças. Além destas medidas, vale ressaltar:

• Sempre lavar as mãos com água e sabão;

• Evitar aglomerados humanos, principalmente se houver pessoas doentes nestes locais;

• Em surtos de gripe, utilizar máscaras quando seu uso for indicado pelas autoridades;

• Vacinar-se anualmente, caso pertença ao grupo de risco (idosos, imunocomprometidos, etc.).

Importante:
Está gripado? Repouso, ingestão abundante de líquidos e uma dieta equilibrada são essenciais. Em casos de febre, faça compressas frias. E lembre-se de que apenas o médico é capaz de indicar um remédio apropriado para esta situação. Não se automedique!



FESTAS JUNINAS

Mirando o Luar

Chiclete Com Banana
Composição: (Missinho)


Meu coração é uma fogueira
Queimando em gotas de canção
No ventre da noite
Solto no luar da imensidão
Filhos da força e da beleza
Brincando de roda no salão
Mirando as estrelas
Que derramam cores pelo chão

Lindo é cantar na raiz
E ver o povo feliz


Nas mãos da fantasia
Nas águas da alegria
Que desaguam no luar

Vem ver o céu a deusa nua
Vem ver o amor mirando a lua.

COPA DO MUNDO - 2010



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AQUI SEMPRE TEM LUGAR PRA + 1 NESTE TORCIDA!

DIA DOS NAMORADOS


Meu Eu Em Você
Victor e Leo
Composição: Paula Fernandes


Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar

Quando em meus braços você se acolheu

Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, o teu querer
Tua fome de prazer sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, sou o teu sonhar

Eu sou a tua sombra, eu sou teu guia

Sou o teu luar em plena luz do dia

Sou tua pele, proteção, sou o teu calor

Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor

Sou o teu sangrar ao ver minha partida
Sou o teu peito a apelar, gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor

(Refrão)
Sou teu ego, tua alma
Sou teu céu, o teu inferno a tua calma
Eu sou teu tudo, sou teu nada
Minha pequena, és minha amada
Eu sou o teu mundo, sou teu poder
Sou tua vida, sou meu eu em você
Eu sou tua saudade reprimida